GuajaráNotícias 25234r

Um caso de golpe envolvendo uma adolescente de Vilhena chamou a atenção das autoridades locais esta semana. A estudante, que acreditava ter sido aprovada para um estágio remunerado, pagou uma taxa de R$ 200 para garantir a vaga, mas descobriu que, na verdade, havia contratado um curso, sem a promessa de emprego.

De acordo com o boletim de ocorrência, o responsável pela vítima, um homem de 37 anos, acionou a Polícia Militar após a empresa se recusar a devolver o valor pago. A adolescente teria recebido um panfleto na escola oferecendo o suposto estágio e realizado uma prova para ingresso. Após a aprovação, foi orientada a fazer um pagamento via Pix, porém a chave utilizada estava vinculada a um F, e não a um CNPJ da empresa.

Ao questionar uma cláusula do contrato, a irmã da estudante recebeu a resposta de que o valor pago não seria reembolsado. A empresa afirmou que o contrato tratava da participação em um curso e não garantia contratação. O gerente declarou que o caso seria encaminhado ao departamento jurídico da firma.

Além do suposto golpe, a família denunciou a matrícula indevida da menor de idade, feita sem a autorização de seu responsável legal, fato que configura irregularidade perante a lei. O caso segue em investigação pelas autoridades.